não costumo escrever esse tipo de texto aqui no blog, mas desde cedo eu sinto alguma coisa faltando, e achei que essa despedida era no mínimo justa.
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finalmente é chegada a hora da despedida de um amigo tão querido. uma amizade forte, que me acompanhou ao longo de todo o ano passado, fazendo mais fáceis de suportar as árduas semanas, contribuindo direta e indiretamente na construção dessa irmandade que eu reuni nessa cidade que no início pareceu impossível de se viver.
tenho andado distante de todos, buscando algumas respostas, organizando as ideias, e talvez por isso esse e todos os outros amigos achem que a amizade esfriou, que eu não me importo mais. mas está tudo muito vivo, eu me importo sim, e a dor que eu sinto hoje, por saber que esse amigo agora vai ganhar o mundo é a dor de ter um órgão arrancado. sem anestesia.
a vida nessa escola e nessa cidade vai ser mais difícil agora. mais aflito ainda eu fico por saber que daqui a seis meses vai embora outra pessoa importante, e que no fim do ano, estará separada definitivamente a santíssima trindade.
amigo Diogo, saiba que nunca serão apagadas as lembranças de tanta gente e tanta coisa louca, linda e inesperada que a gente conheceu, inventou e aprontou, fazendo tremer essa escola e essa cidade.